
É normal que muitas pessoas tenham dificuldade de identificar crises de transtornos mentais e consequências da dependência química, já que podem ser os mesmos.
Alucinações sonoras ou visuais, perda de contato com a realidade e delírios. Essas são apenas algumas manifestações de doenças mentais graves que também podem ser características de dependentes químicos – em especial, os usuários de crack.
Em momentos de prestar socorro ou levar alguém nessas condições a um hospital, como identificar o que está por trás de sua crise? Não é algo simples. Nada simples!
A solução, porém, pode ser algo bastante rotineiro e comum para todas as pessoas: um exame de sangue.
O melhor de tudo é que esse exame tem resultado rápido e pode mudar o quadro de toda uma história.
De acordo com uma pesquisa feita pela parceria entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as substâncias na circulação sanguínea responsáveis por indicar uma reação do organismo quando a pessoa está sob efeito drogas como o crack podem ser identificadas num exame — inclusive, mostra se a pessoa está em estado de abstinência.
Por que é importante diferenciar transtornos mentais de dependência química?
Já sabemos que é possível fazer essa diferenciação, certo? Mas por que isso é importante? Não é só levar a pessoa em questão para uma clínica psiquiátrica?
Isso é importante porque as condutas médicas vão mudar de acordo com cada quadro de tratamento psiquiátrico, seja uma clínica de reabilitação especialista em tratamento para dependência química ou uma clínica que trata transtornos como a esquizofrenia, transtorno bipolar etc.
É por isso, inclusive, que a psiquiatria de precisão (que trabalha com base em exames de sangue e imagem) está sendo cada vez mais requisitada.
Como é feito o tratamento psiquiátrico depois do diagnóstico?
A partir do momento que o exame identifica a condição psiquiátrica do paciente, o médico responsável pelo caso vai determinar como conduzir o tratamento para evitar outras crises.
A esquizofrenia, por exemplo, por ser um tipo de doença que causa delírios e alucinações, é tratada com remédios específicos e acompanhamento médico.
Já a dependência química precisa de tratamentos mais intensivos, especialmente para o caso de dependências que causam danos ao cérebro, além da abstinência causar quadros psiquiátricos ainda mais complexos.
O acompanhamento não é dispensável em nenhum dos casos, porque essas pessoas podem representar riscos a si e aos próximos.
Como tratar dependência química?
Uma das maneiras mais recomendadas para o tratamento de dependência química é a internação em clínicas de reabilitação.
Isso deve-se ao fato de que uma clínica tem toda a estrutura necessária para atuar na cura da dependência química – o que inclui equipe médica, recursos e local ideal.
Mesmo com todos os seus diferenciais, devemos frisar que os vícios só serão vencidos por pessoas que realmente pretendem se livrar dos mesmos.
Para saber mais sobre isso, confira nosso conteúdo que aborda o assunto em mais detalhes: Internação psiquiátrica é necessária para curar dependência química
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