
A pedra de craque é uma droga originada pela folha da coca, sendo uma droga semi-sintética, como uma forma de cocaína ainda mais viciante.
O craque é uma substância considerada como um subproduto da pasta de cocaína que, ao ser misturada com outras substâncias impuras, pode ser fumada em cachimbo.
Para saber mais sobre essa droga e como vencer o vício da pedra de craque, continue por aqui!
Quais são os efeitos da pedra de craque?
Fumar pedra de craque causa um efeito semelhante ao da cocaína injetada no cérebro do usuário.
A principal diferença entre essas substâncias é que, por ser fumado ao invés de inalado, o efeito da pedra de craque é mais imediato e intenso do que o da cocaína em pó.
Ou seja, estamos falando de uma substância psicoativa que oferece uma euforia curta e intensa aos fumantes.
Sendo assim, podemos dizer que a pedra é um estimulante ao sistema nervoso central.
O que é substância psicoativa?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas como drogas psicoativas todas as substâncias que podem alterar o comportamento, a cognição e o humor dos usuários.
Isso significa quer dizer que, assim como as outras substâncias categorizadas nesse tipo de classificação, a pedra de craque é uma droga que provoca ações diretas nos neurônios (bloqueia a captura do neurotransmissor), o que implica em consequências para todo sistema nervoso central e graves reações.
Como surgiu?
Essa droga surgiu para popularizar a cocaína, já que seu custo acaba sendo mais baixo.
Por ser mais barata, o acesso a esse tipo de substância acaba sendo facilitado por todas as camadas sociais.
Obviamente, o uso dessa droga é ilícito.
Quais são os perigos de usar pedra de craque?
Apesar da forte sensação de poder provocada pelo uso da pedra de craque, a duração de seus efeitos é muito curta, o que leva um indivíduo dependente a querer consumir sempre mais.
Com o uso frequente, a pessoa que usa pedra de craque tende a ter depressão grave, que vai se tornando cada vez mais profunda a cada uso. E assim, dia após dia, essa droga vai causando danos extremamente devastadores no organismo.
Veja mais consequências que os usuários podem sofrer:
A curto prazo
- Perda de apetite;
- Aceleração nos batimentos cardíacos;
- Diferença na pressão sanguínea;
- Vasos sanguíneos periféricos contraídos;
- Respiração acelerada;
- Distúrbio do sono;
- Náusea;
- Hiperestimulação;
- Pupilas dilatadas;
- Comportamento violento, com possíveis alucinações, pânico e psicose;
- Ansiedade;
- Paranóia;
- Fissura pela droga;
- Ataques epilépticos;
- Morte súbita.
A longo prazo
Enquanto sobreviver, além das consequências temporárias causadas pós uso, o usuário de pedra de craque sofre danos irreversíveis nos vasos sanguíneos dos ouvidos e do cérebro.
Sua pressão sanguínea elevada pode conduzi-lo a ataques cardíacos a qualquer momento, além de derrames cerebrais e morte.
O corpo também fica sujeito a danos no fígado, rins e pulmões.
Como é de se esperar, com tais anormalidades a pessoa passa a ter insuficiência respiratória, dores severas no peito, disfunção sexual e danos ao sistema reprodutivo.
Além disso, o sistema imunológico não consegue combater as doenças infecciosas como deveria.
Com todos esses problemas, o usuário também tende a ter transtorno de humor e alto risco de depressão profunda.
O que podemos entender é que essa droga consegue levar seus usuários para um mundo sem volta, tornando-o cada vez mais dependente!
Como funciona o tratamento para um usuário de craque?
O tratamento contra o vício da pedra de craque vai depender muito do estado de cada paciente, podendo ser conduzido de forma ambulatorial até uma internação domiciliar ou em clínicas de recuperação.
De todo modo, a principal dificuldade que os usuários enfrentam ao longo do processo é a “fissura”, que é a vontade contínua do uso da droga.
Essa fase inicial, que geralmente é a mais difícil, dura em média uma semana. E, normalmente, o paciente só é considerado totalmente reabilitado após 2 anos de abstinência.
Além disso, existem outros completos que constituem um programa terapêutico para mais aprofundado, tendo maior a chance de recuperação.
Vale destacar que a internação voluntária ou involuntária em uma clínica de reabilitação não é uma solução garantida para todos os pacientes. Tudo é uma questão de empenho e acompanhamento médico contínuo.