
Infelizmente, o uso de entorpecentes é um problema grave de saúde pública que atinge não somente o Brasil, mas o mundo todo!
Na maioria das vezes, o que era para ser apenas um passatempo, acaba tomando proporções assustadoras e nesses casos a internação psiquiátrica é indispensável. Aliás, você sabe o que ela é e quando é necessário?
Internação psiquiátrica: o que é e quando é necessário?
Atualmente, existem 3 tipos diferentes de internações psiquiátricas que podem ser utilizadas no tratamento contra a dependência química. Inclusive, em casos mais extremos, esse procedimento pode envolver até mesmo questões judiciais.
Conheça agora a diferença entre elas:
Internação voluntária
A internação voluntária é adequada para os casos de internações mais simples!
Como o próprio nome já diz, acontece de maneira voluntária, quando o próprio dependente químico decide dar o primeiro passo e toma uma atitude.
É adequada para quem precisa apenas procurar uma ajuda de confiança – assim como oferecemos aqui na Clínica Nova Aurora – e, posteriormente, assinar um termo alegando que optou por essa forma de tratamento.
Mesmo assim, trata-se de uma internação tão séria quanto as outras, já que ela precisa ser autorizada por um médico devidamente credenciado no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Por sua vez, a alta pode acontecer por meio de solicitação do próprio paciente ou deliberação médica.
Internação involuntária
Já a intervenção involuntária acontece de maneira um pouco diferente da outra citada acima, pois é feita com a solicitação de uma terceira pessoa e não pelo próprio dependente.
Muitas vezes, essa internação ocorre sem o consentimento do mesmo, porque é indicada em casos com risco à saúde do usuário e/ou de pessoas à sua volta.
Porém, existe sim uma semelhança entre os dois, já que a internação involuntária também exige a autorização de um médico credenciado.
Em relação a alta, pode acontecer por meio de solicitação do responsável legal, pelo paciente ou por determinação médica.
Internação compulsória
A internação compulsória acontece como o último recurso para o tratamento de dependentes químicos.
É utilizada quando não há nenhum familiar que possa se responsabilizar pelo paciente, mas para que essa internação ocorra, se faz necessário o uso de uma ordem judicial.
Através de laudos médicos que indicam que o paciente oferece risco a si mesmo e para as pessoas a sua volta. Quando essas pessoas informam que as outras tentativas anteriores de tratamento falharam, acontece a determinação de internação compulsória.
Já a liberação, nesses casos, só pode ocorrer a partir do momento em que houver outra ordem judicial alegando alta do paciente.
Quando é necessário fazer o uso de internação psiquiátrica?
É de suma importância saber identificar quando um dependente químico precisa de ajuda, afinal, ele pode estar mais próximo do que você imagina.
Dê continuidade a leitura e conheça os sinais que comprovam que o usuário necessita de internação psiquiátrica:
1- Mudança da rotina em favor das drogas
Conforme o vício for aumentando, o cenário vai tomando maiores proporções.
É comum que os dependentes químicos mudam seus horários de comer, trabalhar e dormir, por exemplo.
Isso acontece para que haja um tempo maior para uso dos entorpecentes.
Assim, será cada vez mais difícil vê-los.
2- Falta de diálogo e olhar nos olhos
O “buraco” das drogas é tão fundo que muitas das vezes os dependentes acabam sentindo-se envergonhados pelos seus próprios atos.
Por conta disso, eles estão sempre evitando conversas ou desviando olhares quando elas acontecem.
3- Mentiras frequentes
Além de falarem cada vez menos, outro sinal de alerta dado pelos dependentes químicos é o da mentira.
Eles passam a mentir sobre onde e com quem estavam para justificar possíveis faltas em seus compromissos – como escola, trabalho e reuniões familiares e até mesmo sobre o uso do dinheiro (bem como a necessidade de certa quantia).
4- Agressividade
Os usuários tendem a se irritar quando são questionados ou quando não conseguem ter acesso às drogas, quando acabam entrando em estado de abstinência.
Com isso, acabam ficando agressivos. Aliás, mais do que isso, nesses casos, estudos e relatos comprovam que eles se tornam capazes de tudo.
5- Falta de autocuidado
Na fase mais profunda do vício, os dependentes não têm olhos para si e nem para ninguém.
Dessa forma, acabam abandonando a si mesmos em favor das drogas, deixando de realizar cuidados básicos (como escovar os dentes e tomar banho).
6- Emagrecimento profundo
Uma vez que os usuários acabam deixando de lado os cuidados básicos nessa fase de dependência, eles também se esquecem de comer. Por isso, emagrecem muito.
Aliado com a perda de peso, vem a baixa imunidade, tornando-os ainda mais vulneráveis a outras doenças.
7- Vários dias fora de casa
Nos pouquíssimos momentos de lucidez, os dependentes químicos são tomados pela vergonha, juntamente com a oportunidade de fazer o uso de substâncias compartilhadas na rua.
Com isso, torna-se cada vez mais difícil voltar para casa e cada vez “melhor” a vida nas ruas.
8- Realização de crimes para alimentar o vício
Movidos pela necessidade da utilização das drogas, mas sem recursos suficientes para adquiri-las, os usuários se veem na necessidade de cometer pequenos furtos e assaltos com intuito de conseguir dinheiro.
9- Pedir dinheiro e comer
Como mencionado anteriormente, os dependentes raramente aparecem em casa.
Dependendo do estágio de vício, eles voltam para os seus lares quando sentem a necessidade de fazer o uso das substâncias e precisam de ajuda financeira (ou ainda quando estão em busca de alimento).
Enfim, os sinais podem aparecer de diversas formas, em conjunto ou até mesmo isolados.
O fato é que não se pode esperar! É necessário oferecer ajuda, por isso, se você se encontra nessas condições ou conhece alguém que se encontra, não tenha medo: entre em contato conosco.